Oito dicas para falar bem nas apresentações
1. Conheça
o público e a você mesmo
Cativar um
público não é tarefa fácil. Argumentar de maneira coerente para que ele acate
sua proposta? Pior ainda.
Por isso,
antes de tomar o controle de uma reunião na empresa, é preciso determinar com
clareza quais das suas habilidades pessoais podem contribuir para o sucesso na
apresentação. Você precisa saber se tem bom humor, se o seu vocabulário é
compatível com o público.
Feito este
mergulho para dentro de si, investigue qual o perfil das pessoas que irão
acompanhar seu discurso. É com base nessas informações que você poderá definir
o grau de profundidade, os argumentos e até o tipo de piada que recheará sua
fala.
Se a plateia
é composta por jovens, você fala de futuro, por exemplo. Se são idosos, do
passado.
Mas, de para
fazer isso é preciso inverter a ordem da apresentação. Isso mesmo. Em vez de
planejar a estrutura do discurso a partir da introdução, comece pensando na
conclusão.
3. Dê um passo
de cada vez
Com base
nisso, pense no contexto em que o objetivo do seu discurso está inserido. Para
facilitar o entendimento, dê exemplos da vida corporativa.
Assim que
você desenhar o corpo do seu discurso, parta para a elaboração da introdução.
Este é o ponto chave da sua apresentação. Neste momento, todos os olhares
estarão, de fato, voltados para você.
Mostre quais
os benefícios que as pessoas terão ao te ouvir. Se o ouvinte está incomodado
com alguma coisa, tire o incômodo.
Agora, se seus superiores são o público alvo da reunião, não
faça rodeios. Mate a ansiedade dessa turma logo no início.
Assim, se o
objetivo do discurso era apresentar os valores de um projeto, vá direto a esses
números. Depois, espere pelas dúvidas deles.
Monte um
roteiro com palavras chaves, uma apresentação em slides ou qualquer outra
ferramenta que ajude você a recordar tudo o que é indispensável para a sua
fala.
Uma dica é
não deixar escapar os pontos principais do discurso. Para isso, o professor
Polito sugere uma fórmula básica.
Comece
contado qual é o assunto. Depois explique de maneira resumida qual o problema
em questão. Sugira, então, uma solução. Para torná-la mais clara, use um
exemplo do cotidiano ou conte uma história. Por fim, conclua pedindo para a plateia
agir.
Se você tem pouco
tempo para falar, restrinja as questões do público para o final. Caso
contrário, defina isso com base na sua segurança com o assunto.
Há sempre o risco de ficar encurralado por
questões que você não sabe responder. E isso pode minar a sua autoridade.
Por isso: se
seu conhecimento sobre assunto em questão não é lá essas coisas, deixe as
perguntas para o final.
Por isso,
fique atento para a maneira como modula a voz. Mantenha um ritmo agradável,
pronuncie bem as palavras, repita informações importantes, alterne a velocidade
da fala, faça pausas e, depois delas, volte a falar com mais energia.
Tenha cuidado
com o vocabulário extremamente técnico ou com o uso excessivo de
estrangeirismos. Novamente, avalie o perfil do seu público para adequar a
melhor expressão.
O semblante
precisa corresponder ao sentimento falado. Não faz sentido cruzar os braços
enquanto fala sobre um desafio.
Neste
sentido, se condena o ato de colocar as mãos nos bolsos ou gesticular
excessivamente durante uma apresentação. Isso demonstra ansiedade.
Agora, se faz
parte de sua personalidade falar demasiadamente com as mãos, não se preocupe. Faça
um gesto para cada informação predominante. Depois, volte para a sua posição de
apoio. Aguarde com calma. Diante de novo dado importante, faça outro gesto.
Aos tímidos
de plantão: mantenha sempre o contato visual com a plateia. Com isso, você
analisa a reação do grupo e, além disso, prestigia as pessoas que estão ouvindo
você.
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